Podemos definir energia limpa como aquela produzida a partir de fontes renováveis, disponíveis em maior ou menor abundância na natureza. Ao contrário daquela proveniente de fontes poluentes, essa modalidade energética não libera gases prejudiciais na atmosfera e sua produção tem pouco impacto nos ecossistemas.
As fontes de energia limpa são essenciais para diversificar a matriz energética, diminuindo o risco de desabastecimento, além de serem a opção mais recomendável na questão da sustentabilidade. O raciocínio é simples: quanto mais dependente de um único recurso – como os combustíveis fósseis -, maiores as chances de sofrer com falta ou racionamento, sendo necessário recorrer a outras opções para geração de eletricidade. Portanto, quando nos referimos à energia limpa, na verdade, estamos considerando que as fontes que produzem essa energia sejam “limpas”, a partir de recursos renováveis, como as modalidades eólica, hidráulica, geotérmica e solar.
Opções de consumo fazem a diferença
Para uma empresa como a Tuper, o tema energia é de grande importância. Além de incentivar a pesquisa e a produção de energia de fontes limpas a partir da aquisição direta, gerenciar essa aquisição e a distribuição da energia na indústria é fundamental para mensurar e entender de que forma a cadeia produtiva pode, eventualmente, ser afetada. Na Tuper, há uma área responsável pela aquisição e gerenciamento – o departamento de gestão de energia, ligado à área de automação.
Segundo informações de Renan Carlo Piccinini, analista de gestão de energia, a Tuper é classificada como consumidor livre, o que significa que pode adquirir energia diretamente do mercado. Desde de 2010 adquire a maior parte da carga utilizada de fontes renováveis – eólica, solar, pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e, para os próximos anos, a projeção é de que esse percentual seja de 100%.
A aquisição pode ser realizada diretamente do fornecedor ou via trader de comercialização. Em relação ao modelo regulatório do setor elétrico, a Tuper situa-se entre as empresas que podem ou não contratar energia incentivada, porém, opta pela aquisição da energia incentivada a 50%, que é classificada como energia limpa.
Automatização é a chave do gerenciamento
Considerando a análise técnica, Renan ressalta a importância de haver um sistema interno automatizado de controle, desenvolvido por profissionais da própria empresa, que permite o gerenciamento eficiente de todos os dados referentes a consumo e distribuição de energia nas plantas industriais. A empresa mantém supervisórios em todas as entradas de carga, e, em unidades mais novas, como a Tuper Óleo e Gás, há medição por quadro de alimentação e é realizado monitoramento 24 horas de todas as cargas em todas as plantas.
O sistema também permite o controle de cargas e caso, por exemplo, esteja sendo ultrapassado determinado limite de potência da distribuidora, é realizado o desligamento automático dos equipamentos da unidade. De acordo com os dados colhidos, é possível obter relatórios detalhados de medição de todos os pontos e realizar o controle automático de fator de potência em praticamente todos os quadros, o que se traduz em um nível de automação bastante alto. Todas as formadoras e unidades de solda possuem potência monitorada, possibilitando muitas formas de controle, leitura e coleta de dados.
Renan ressalta a importância da gestão da energia na empresa para facilitar o entendimento de processos que possivelmente seria diferente se a função fosse exercida por terceiros. ”Estamos diretamente ligados a qualquer alteração que possa ocorrer nas linhas de produção, por exemplo, e podemos administrar melhor inclusive o impacto de fatores externos como o risco de racionamento de energia que o país vem enfrentando em 2021, eventuais altas de preço ou ações regulatórias. A partir dos dados colhidos, é possível tomar as medidas necessárias para que o atendimento de energia a produção permaneça estável”, afirma o analista. As consequências do gerenciamento criterioso são a economia e o incentivo ao consumo de energia de fontes limpas como forma de reduzir impacto ambiental e apoiar atitudes sustentáveis. “A Tuper poderia optar por consumir apenas parte da energia de fontes limpas, mas escolheu utilizar 100% do consumo proveniente dessas fontes”, conclui.
Entendendo a diferença entre mercado cativo e mercado livre de energia
No Brasil, atualmente, temos dois tipos de consumidores de energia elétrica: o livre e o cativo. O consumidor livre compra energia diretamente dos geradores ou comercializadores, através de contratos bilaterais com condições livremente negociadas, como preço, prazo, volume, etc. Cada unidade consumidora paga uma fatura referente ao serviço de distribuição para a concessionária local (tarifa regulada) e uma ou mais faturas referentes à compra da energia (preço negociado de contrato).
O consumidor cativo é aquele que compra a energia das concessionárias de distribuição às quais estão ligados. Cada unidade consumidora paga apenas uma fatura de energia por mês, incluindo o serviço de distribuição e a geração da energia, e as tarifas são reguladas pelo Governo.
Para saber mais sobre fontes energéticas
http://www.ons.org.br/
https://www.ccee.org.br/
https://www.aneel.gov.br/
https://www.epe.gov.br/pt
Conheça as ações da Tuper em relação à Sustentabilidade.
Sobre a Tuper
A Tuper é uma das maiores transformadoras de aço da América Latina. Com mais de 50 anos de trajetória, a empresa conta com um dos mais avançados conjuntos tecnológicos para a formação de tubos de aço, com oito unidades de negócios em três plantas industriais e capacidade de processamento de 826 mil toneladas de aço/ano. Além de atuar no setor automotivo original, também opera nos setores de escapamentos e catalisadores (para o mercado de reposição), indústria, óleo e gás, construção civil e agronegócio.
O amplo portfólio inclui tubos de aço-carbono pretos e galvanizados para aplicações industriais, estruturais e de condução, tubos trefilados, tubos para troca térmica, tubos API para o mercado de óleo e gás, eletrodutos galvanizados, estacas tubulares para fundações com conexão rápida, perfis estruturais metálicos, peças e componentes automotivos, sistemas de exaustão para veículos originais, escapamentos automotivos para o mercado de reposição, sistemas de coberturas metálicas, lajes mistas nervuradas, andaimes, escoras, lambris e slitters para aplicação na construção civil.
Saiba mais sobre a Tuper.